Resumo: Modelos estocásticos de espalhamento de epidemias vêm sendo estudados por físicos a muitos anos. Com o surgimento da ciência das redes complexas os modelos ficaram mais realistas, já que as modernas redes de interação social como Facebook, Twitter, Instagram, etc, possuem estruturas altamente complexas que afetam a difusão de doenças, rumores, opiniões, crenças e outros, entre os indivíduos. Neste seminário discutirei um modelo de epidemias que se espalham por redes sociais através de contatos diretos. O modelo é baseado no modelo SIS (Susceptible–Infected–Susceptible, em inglês), e os agentes são posicionados em sítios de redes complexas. Simulamos o efeito de políticas de auto-isolamento de indivíduos através da reconexão de ligações nesta rede, o que introduz uma nova dinâmica no sistema, a dinâmica da rede de contatos. Resultados analíticos e numéricos foram obtidos no intuito de analisar a eficácia do auto-isolamento no espalhamento da doença.
Discussão